Em fevereiro de 2016, a hotelaria portuguesa registou 989.882 hóspedes, +14% face a fevereiro de 2015 e +45% face a fevereiro de 2006, ano de arranque da série estatística da atividade turística do INE.
O crescimento das dormidas contou com o contributo do mercado interno (+11,3%) e, de forma mais expressiva, dos mercados externos (+16,8%). A estada média aumentou (+0,9%; 2,58 noites), tal como a taxa líquida de ocupação cama (+2,5 pontos percentuais., situando-se em 32,3%). Os proveitos registaram acréscimos significativos (+20,6% para os proveitos totais e +20,7% para os de aposento), superiores aos registados em janeiro (+13,5% e +15,6%).
Os hotéis (67,8% das dormidas totais) apresentaram um aumento de 15,6%, para o qual concorreram todas as categorias, principalmente as de quatro estrelas (+19,0%) e de três (+15,7%), tendo estas categorias assegurado 70,2% das dormidas em hotéis. Os aldeamentos e apartamentos turísticos registaram incrementos expressivos (+39,6% e +27,2%), tendo os respetivos pesos relativos no setor aumentado para 4,5% e 7,1% em termos de dormidas.
O mercado interno proporcionou 782,8 mil dormidas (+11,3%), evolução que superou a dos últimos meses (+2,2 p.p. que em janeiro) mas ficou aquém da observada em fevereiro de 2015 (-6,9 p.p.). As dormidas de não residentes aceleraram (de +10,5% em janeiro para +16,8% em fevereiro), atingindo 1,8 milhões. O acréscimo verificado foi o mais significativo desde abril de 2014 (+22,7%). No período de janeiro a fevereiro, as dormidas do mercado interno aumentaram 10,2% e as dos mercados externos 13,9%.
Fontes: Expresso e INE