O setor turístico, em Portugal, registou uma subida de 7,6% nos hóspedes (para 12,2 milhões) e de 4,7% nas dormidas (para 30,5 milhões), com contributos positivos, quer dos residentes (mais 8,9%), quer dos não residentes (mais 3%), no primeiro semestre de 2019.
Entre Janeiro e Junho, os proveitos totais subiram 7,6%, somando 1781,9 milhões de euros, dos quais os proveitos de aposento aumentaram 7,3%, para 1307,7 milhões de euros.
Os residentes nos Estados Unidos foram os turistas que mais aumentaram os gastos em Portugal no primeiro semestre, com uma subida de quase cem milhões de euros (98,97 milhões, de acordo com dados Banco de Portugal), que foi a maior e também a mais forte do período, atingindo 26,1%.
O Reino Unido e França mantiveram-se os maiores emissores para Portugal em gastos turísticos dos seus residentes, e são os únicos a ultrapassar os mil milhões, respectivamente com 1.244,58 milhões e com 1.049,87 milhões, no primeiro caso com uma subida em 5,1% e no segundo com uma quase estagnação (+0,7%).
O terceiro emissor é Espanha, com 930,88 milhões, que é um dos quatro mercados com aumentos a dois dígitos, em 10,4%, juntamente com os EUA, com +26,1%, para 478,27 milhões, Brasil, com +12,8%, para 358,67 milhões, e Itália, com +18,5%, para 183,79 milhões.
Nos primeiros seis meses de 2019, as dormidas na hotelaria (83,6% do total) registaram um aumento de 2,9%, inferior aos demais segmentos: subidas 15,8% no alojamento local (quota de 14,0%) e 9,2% no turismo no espaço rural e de habitação (que representou 2,4% do total).
Os “hostels” registaram um aumento de 27,8% nas dormidas no primeiro semestre, tendo representado 23,3% das dormidas em alojamento local e 3,3% das dormidas totais neste período.
Fontes:
INE
Presstur
Público