As empresas que investem em investigação e desenvolvimento são, em média, maiores, mais rentáveis e mais produtivas, de acordo com o relatório do Grupo de Trabalho do Estudo dos Benefícios Fiscais em Portugal.
Entre 2004 e 2015, as empresas que se candidataram ao SIFIDE apresentaram lucros de quase cinco milhões e volume de negócios acima dos 60 milhões.
Segundo o relatório, entre 2010 e 2018, há um claro aumento de doutorados envolvidos em I&D, passam de 253 para uma previsão de 800. As empresas no SIFIDE com doutorados quase triplicam. O relatório evidencia, também, o impacto do SIFIDE na criação de emprego altamente qualificado, ao salientar que “o número de empresas (do universo SIFIDE) com doutorados e o número de doutorados efetivamente envolvidos em atividades de I&D (…) têm crescido de forma continuada, sendo um sinal muito positivo do ponto de vista do funcionamento do sistema”. De facto, nestas empresas o número de doutorados em atividades de I&D quase que duplicou entre 2014 e 2018, passando de 415 para 800 doutorados neste período.
O relatório indica que têm existido resultados positivos: por cada euro de receita fiscal que o Estado perdeu, as empresas que dele beneficiaram investiram mais do que esse valor em Investigação e Desenvolvimento. A análise ao SIFIDE mostra também que o número de empresas que dele beneficiam tem vindo a aumentar: eram cerca de mil em 2010, valor que cresceu para 1500 em 2018.
O que é o SIFIDE?
O SIFIDE – Sistema de Incentivos Fiscais à Investigação e ao Desenvolvimento Empresarial visa aumentar a competitividade das empresas, apoiando o seu esforço em I&D através da dedução à coleta do IRC das respetivas despesas.
Fontes: