O PLANO 100 visa acelerar o investimento empresarial, com a injeção de 100 milhões de euros na economia nos primeiros 100 dias do XXI Governo Constitucional, com o apoio do Portugal 2020. O PLANO 100 integra um conjunto de medidas de agilização do acesso aos fundos estruturais, no âmbito do Portugal 2020, com o objetivo de facilitar e potenciar o investimento das empresas. Pretende-se, com este Plano, atingir o montante de 100 M€ de pagamentos às empresas nos primeiros 100 dias de Governo.
MEDIDAS que integram o PLANO:
- Flexibilização das regras de adiantamentos
Foi assinado o novo Despacho que flexibiliza as regras de adiantamento de incentivos às empresas no âmbito do Portugal 2020, possibilitando a escolha por adiantamentos de 10, 25 e 50%. Foi diminuída a cobertura das garantias bancárias exigidas e flexibilizado o modo de comprovação do início do projeto. Vai ainda ser tornado automático o adiantamento dos primeiros 10% do incentivo, exceto para os casos em que o beneficiário declara não querer recebê-los.
- a) Nova linha de garantia mútua para adiantamentos
Despacho conjunto dos Ministérios das Finanças, Planeamento e Infraestruturas e Economia que possibilita disponibilizar, até ao final do ano a linha de garantias do sistema mútuo da SPGM. Trata-se de garantias exigidas para o levantamento de adiantamentos de incentivos por parte das empresas com projetos aprovados e que eram até agora normalmente só emitidas pelos bancos e que poderão ser, em alternativa, obtidas junto do sistema de garantia mútua.
- b) Ações de divulgação do Plano 100
Estão já no terreno as ações de divulgação das medidas de aceleração da execução dos fundos comunitários no âmbito do Plano 100. A primeira sessão decorre, a 18 de dezembro, no Porto, em colaboração com a AEP.
MEDIDA SUPLEMENTAR:
c) Empréstimo BEI para a contrapartida nacional
Foi aprovado um financiamento do Banco Europeu de Investimento (BEI), de 750 M€, para permitir financiar a contrapartida nacional (privada e pública), o que vai favorecer a aceleração da execução dos fundos comunitários. Esta linha de crédito permitirá, entre outras condições atrativas, o financiamento da contrapartida nacional, com taxas de juro vantajosas (embora as condições para a utilização deste empréstimo quadro apenas sejam fixadas à data de cada utilização, neste momento o spread de operações similares situa-se em valores inferiores a 0,5%). Assim, o financiamento BEI apoiará a contrapartida nacional necessária por parte das empresas e de entidades públicas necessária para utilizar o apoio comunitário prestado pelo Portugal 2020.
Mais informações a disponibilizar brevemente.