Até maio de 2016, o Algarve é a região com o maior número de dormidas com 5.2 milhões (29,7% de quota no País) e uma subida de 15,1% (+683,3 mil dormidas), face ao mesmo período de 2015. Lisboa ocupa a 2.ª posição, com 4,7 milhões de dormidas, que se traduziram num aumento de 239,9 mil dormidas face ao mesmo período de 2015 (+5,4%). A região da Madeira mantém a 3.ª posição com 2,7 milhões de dormidas e a evidenciar um acréscimo de 10,9%.
Os mercados do Reino Unido, Alemanha, França e Espanha atingiram, nas dormidas, os maiores aumentos absolutos (+940 mil dormidas, equivalente a 65% da subida evidenciada pelos estrangeiros). As regiões da Madeira (73,2%) e Lisboa (63,9%) registaram médias de ocupação-quarto superiores à média nacional que foi de 54,6% (+2,3 p.p. que em 2015).
Norte
A Região Norte manteve o predomínio do mercado interno em hóspedes (55,7% do total e que aumentaram 9,7%), mas não em dormidas ( 52,9% das dormidas foram de estrangeiros e subiram 20,3%); 1,5 noites foi a estada média alcançada pelos residentes, mas os estrangeiros permaneceram 2,1 noites.
Proveito médio por dormida foi de 36,78€ até maio (+2,55€ face ao período homólogo anterior).
Dormidas de residentes originaram na região o crescimento absoluto mais acentuado do País, que se traduziu em mais 106,5 mil dormidas, face ao período homólogo de 2015.
Os mercados espanhol e francês representaram 60% das dormidas do TOP 5 e aumentaram mais do que os restantes oito mercados do TOP 10 juntos (+86,3 mil dormidas face ao período homólogo de 2015).
Centro
Os residentes foram maioritários na região, quer em hóspedes (64,4% do total), quer nas dormidas que originaram (59,0% do total), mas a estada média dos estrangeiros superou a dos residentes (respetivamente 1,9 e 1,5 noites).
Proveito médio por dormida alcançado até maio foi de 29,68€ (+1,21€ que no período homólogo de 2015).
Espanha, França, Brasil, Alemanha e Itália, com 380,3 mil dormidas, representaram 59% do total do mercado externo e subiram 13,4%, face ao mesmo período de 2015.
Lisboa
Lisboa mantém a 1.ª posição, em termos de dormidas de residentes (24% do total nacional) e a 2.ª em relação ao mercado externo (28%).
Dormidas de estrangeiros, com 75,8% de representação na região, aumentaram 6,1% (+203,3 mil dormidas) mas a estada média desceu para 2,5 noites (1,7 noites no caso do mercado interno).
Proveito médio por dormida foi de 47,11€ (44,14€ no período homólogo de 2015).
França assumiu-se como o 1.º mercado estrangeiro gerador de dormidas e, com Espanha, Alemanha, Brasil e Reino Unido constituíram o TOP 5 da região. Este grupo, com 51% de quota na procura externa (1,8 milhões de dormidas), subiu 4,8% face a 2015, decorrente, principalmente, do bom desempenho dos mercados francês e espanhol (+107 mil dormidas, ou seja, mais de metade do aumento assinalado pelos estrangeiros).
Alentejo
Residentes em Portugal predominaram na região, quer em hóspedes (67,9% do total), quer em dormidas (65,5% do total). Contudo a estada média dos estrangeiros, que baixou para 1,8 noites, foi superior à dos residentes (1,6 noites).
Dormidas de nacionais ascenderam a 320,6 mil na região, cresceram 9,3% (+27,2 mil dormidas).
Proveito médio por dormida na região até maio foi de 33,38€, ou seja, mais 0,91€ que no período homólogo de 2015.
Espanha, França, Brasil, Alemanha e EUA ocuparam as 5 posições cimeiras neste período e as 95,8 mil dormidas que originaram representaram 57% do mercado externo. Este grupo aumentou 11,8%, motivado pela evolução positiva de Espanha e da Alemanha. Mais 7,3 mil dormidas destes mercados representaram 68% do crescimento evidenciado pelos estrangeiros.
Algarve
O Algarve manteve o primeiro lugar no número global de dormidas, até maio deste ano.
84,7% das dormidas tiveram origem no mercado externo (4,4 milhões) e aumentaram 16,8% face ao período homólogo de 2015 (+635,1 mil dormidas). Assistiu-se a um ligeiro aumento na estada média dos estrangeiros (4,7 noites) e dos residentes (2,6). Proveito médio por dormida na região situou-se em 25,72€ (24,01€ no mesmo período de 2015).
O TOP 5 da região originou 3,5 milhões de dormidas, (+16,6%, ou seja, +503,1 mil dormidas que em 2015). Este grupo representou 80% da procura externa. Todos os mercados estrangeiros que fazem parte dos 10 principais aumentaram a procura à região, com destaque para o Reino Unido (+234,4 mil dormidas até maio e uma quota de 42%).
Açores
Até maio de 2016, os Açores continuaram com o maior aumento percentual do País em relação aos hóspedes nas unidades hoteleiras (+31,8%) e às dormidas geradas (+36,0%).
Açores ultrapassaram o Alentejo em termos de dormidas e posicionaram-se em 6.º lugar.
Hóspedes de residentes em maior número nas unidades hoteleiras (59,5% do total dos hóspedes) mas foram os estrangeiros que permaneceram mais tempo (52,4% das dormidas). Ficaram em média 3,8 noites na região, enquanto que os residentes não ultrapassaram 2,3 noites.
Proveito médio por dormida atingiu 28,25€ (+0,49€ que no período homólogo de 2015). Alemanha, EUA, Espanha, Holanda e Reino Unido com 179,4 mil dormidas (+60,4% face ao período homólogo de 2015), constituíram o TOP 5 da região e representaram 70%, face ao total de dormidas de estrangeiros. Os acréscimos evidenciados pelos EUA e Espanha determinaram 61% do aumento verificado pelos estrangeiros na região.
Madeira
A Madeira manteve nos primeiros cinco meses deste ano o 3.º lugar no ranking nacional, com 2,7 milhões de dormidas. A evolução da região foi favorável (+10,9%, ou seja, +270,5 mil dormidas), assente principalmente no aumento do mercado externo (+225 mil dormidas), que representou 91% da procura global. Os estrangeiros ficaram, em média, 5,8 noites na região.
A região atingiu neste período 32,29€ de proveito médio por dormida, que se traduziu num acréscimo homólogo de 1,97€.
Alemanha mantém o 1.º lugar, seguido do Reino Unido, França, Dinamarca e Holanda e originaram 1,9 milhões de dormidas e uma quota na procura externa de 77%. Face ao mesmo período de 2015 este grupo de mercados cresceu 12,3% (+210,6 mil dormidas).
A evolução da Alemanha e do Reino Unido (+170,7 mil dormidas) determinaram 76% do aumento verificado pelos estrangeiros.